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5 coisas para fazer antes do ano acabar

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Um grupo da qual entrei recentemente, vulgo Irmandade das Blogueiras, disponibilizou alguns temas para a blogagem coletiva desse mês que se encaixaram perfeitamente com algumas ideias minhas. Já faz um tempo que não participo de nenhuma, talvez por não ter inspirações para escrever sobre, mas já adianto que terá muitos posts assim, admito que adorei quase todos os assuntos dos grupos que participo e já fiz inúmeros rascunhos para serem elaborados quando estiver com tempo, mas, enquanto isso, optei por começar com esse. 
Alguns dias atrás eu parei para pensar no calendário e senti aquele choque de realidade quando me deparei com apenas mais cinco meses pela frente, isso se contarmos com agosto, mas caso queiram desconsiderar, tenho uma má notícia: nos restam somente mais quatro meses para fazer alguma coisa extremamente boa durante esse ano. Confesso que minha lista de metas está um pouco atrasada, mas nunca é tarde para dar o passo inicial. O objetivo aqui não é citar coisas que pretendo fazer ano que vem, mas sim nesse restinho que ainda me sobra. São cinco coisas que ainda quero muito poder ter o prazer em riscá-las até a virada do ano. Afinal, não tem nada mais gostoso do que o orgulho que sentimos quando conseguimos algo que realmente queremos. Desafios sempre são uma boa ideia.

1. Conseguir mudar meus hábitos alimentares. Nunca fui muito coordenada quando se trata de alimentação, não tenho muitas frescuras como a de deixar de comer algo extremamente delicioso por engordar, mas sou uma péssima apreciadora de legumes e verduras no geral. De uns tempos para cá, tenho tentado mudar meus hábitos alimentares e confesso que isso ajudou até na minha saúde, o problema é que tenho recaídas e acabo deixando de lado alguns alimentos essenciais, então é justamente isso que quero mudar. Quero poder ter a certeza de que estou com minha saúde em dia, e com meu corpo também.

2. Tirar minha habilitação. Apesar do meu medo aparente e de piadinhas indevidas sobre mulheres no volante, sei que uma hora vou precisar ser independente e ter minha carteira em mãos. Queria poder ter tirado ano passado, assim que completei meus dezoito anos, porém nem sempre acontece como gostaríamos e nem sempre temos dinheiro para gastos excessivos, então deixei de lado. Esse ano estou mais confiante de que dará tudo certo, mas prometo avisar caso precisem de um seguro de vida, viu?

3. Começar a escrever meu livro. Outro item que está me seduzindo faz algum tempo, porém, sempre que dou a partida inicial, acontece alguma coisa que tira meu rumo e minha inspiração. Por ainda não ter certeza sobre um livro com uma história muito longa, quero tentar começar um com minhas crônicas, já que me incentivaram tanto quando comentei sobre essa possibilidade. É claro que escrever algo nessa dimensão é trabalhoso e requer paciência, mas pretendo começar de uma vez por todas, sem desculpas.

4. Aprender a cozinhar, ou tentar. Admito que sou péssima na cozinha, deixo queimar a coisa mais simples que se pode imaginar, mas convenhamos que nunca coloquei fogo na casa, o que já é um grande avanço. Tenho uma ideia inicial de morar sozinha daqui um tempo, então terei que saber fritar pelo menos um ovo. Para quem não sabe, sei fazer diversos tipos de doces e adoro botar a mão na massa, literalmente, mas quando se trata de comida salgada, entro em um grande problema. Apesar disso, quero começar a aprender a fazer algumas coisas, mesmo que me custe algumas queimaduras.

5. Conseguir realizar as metas do final do ano passado. Sempre que começa um novo ano, eu tenho o costume de criar uma listinha com algumas metas importantes. Ano passado não poderia ter sido diferente, apesar de que a quantidade de itens diminuiu muito com relação aos outros, penso que minhas prioridades mudaram e meus sonhos também. Confesso que aprendi a ter o pé um pouco mais no chão, o que me faz não imaginar mil e uma coisas que precisam ser feitas, comecei a gostar das que fluem naturalmente. Mas, espero conseguir cumprir e riscar pelo menos metade dos itens que estipulei, afinal, brasileiro não desiste nunca.

Meus clipes preferidos

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Sempre faço playlists baseadas em sentimentos ou situações específicas, porém, dando uma olhada nos últimos clipes que foram lançados recentemente, comecei a prestar um pouco mais de atenção na beleza dos vídeos, dos efeitos em si. Alguns são tão bem elaborados que deixam qualquer música um pouco mais agradável de se escutar, até mesmo aquelas que não faz muito nosso estilo, afinal, acabamos nos prendendo com a beleza da criatividade alheia. Pensando nisso, vim trazer uma lista de músicas um pouco diferente do que estão acostumados.
É difícil focarmos nos clipes quando não gostamos de uma canção, perdemos total interesse em saber alguma coisa sobre ela. Quando gostamos, tudo se torna muito mais fácil e produtivo, isso sem levar em conta que esperamos ansiosos para ver o lançamento do vídeo e ficamos indignados quando aquela música maravilhosa não tem. Apesar disso, tentei levar em consideração a imagem que representa tais títulos musicais e separei as que mais me agradam. Misturei tudo que poderia misturar e relevei o fato de ser de um cantor que não me desce ou daquela tal letra ser horrível. Foi complicado? Foi, porque se existe uma pessoa extremamente chata com música, essa pessoa sou eu.









Espero que tenham gostado dos clipes, acho que são os que mais me chamam atenção em geral, principalmente considerando os mais recentes. Confesso que depois que terminei de escrever o post percebi que tenho uma certa queda por vídeos coloridos, pareço um pouco com aquelas crianças que ficam vidradas quando percebem algo com cor.

[642 coisas] Algo entediante

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Esperar nunca foi o meu forte, seja na fila de um supermercado, no ponto de ônibus, na recepção de um consultório médico, na fila para comprar sorvete do moço da praça. Não existe nada pior do que você esperar, ou sim, existe, a própria palavra é tão entediante quanto seu próprio ato. Há inúmeras possibilidades que nos levam a ter de ficar horas de pé na esperança de que o seu momento chegue. Suas pernas cansam de uma maneira inimaginável que o chão quase é um ótimo ponto de conforto. Você vira de um lado para o outro, olha ao redor, examina os ponteiros do relógio, tenta se distrair com uma revista qualquer. 
Por vezes, até mesmo a coisa mais incrível do mundo pode se tornar chata quando se pensa no quanto de tempo você perderá só para conseguir aquilo. É claro que há exceções que valem a pena, mas elas são uma em um milhão. Esses dias, avistei um carrinho de algodão doce no meio da rua e surtei, tinha que comprar um, nem que fosse para tirar uma foto bonitinha e depois me sujar comendo igual criança pequena. Uma fila quilométrica não me faria mudar de ideia, não mesmo, eu precisava daquele doce, seria minha taxa de açúcar diário, como poderia sobreviver sem? Se tornou a espera mais agradável da minha vida. Escutei um briga de senhoras e uma plateia vibrante, vi um pedido de casamento sendo rejeitado com a maior classe, um disco voador. O sol estava meio quente, isso explica o último item.

Esperar é como parar sua vida por alguns momentos, ter a capacidade de reviver diversos outros e ainda sim sobrar tempo para fazer milhares de coisas. Pode levar meia hora, uma inteira ou algumas, depende da ocasião e do seu grau de paciência. Nesse momento, estou aqui de pé esperando por alguns minutos e, olha onde parei, pensando sobre o fato de estar esperando. Poderia estar imaginando o que vou falar quando ele sair por aquela porta, o que poderíamos fazer durante toda a noite, em como possivelmente ele estará vestido com seu moletom preferido. Também poderia estar o xingando por me fazer ficar aqui fora sem companhia, é quase crueldade ter de ficar distante.

Sabe quando disse que há as tão famosas exceções? Essa é uma delas. Certamente o esperaria por horas, desde que tivesse a certeza que o teria me protegendo do mundo no final. Mas convenhamos, é extremamente entediante ter de esperar. Esperar. Esperar. Tenho o costume de ficar observando as outras pessoas enquanto isso, elas sempre me surpreendem, mas na maioria das vezes de uma maneira ruim, porém, canso, me sento na calçada e permaneço intacta. Esperando. "Você está aqui muito tempo? Perdi a hora, desculpe". O dono do sorriso mais bonito que conheço me faz esperar, e sabe, nem me importo.

Falar de amor, não é amar

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Amor é uma palavra meramente ilustrativa, digo isso porque ela não é o sentimento em si, um ursinho de pelúcia da loja da esquina mais próxima da sua casa pode pronunciá-la sem esforço algum. Falar sobre um sentimento não significa que o sinta verdadeiramente, significa que já o sentiu e que sabe do que se trata, sabe seus efeitos à longo prazo. Não é porque estou escrevendo sobre o amor, que estou amando alguém. Há quem diga que só se escreve sobre aquilo que se entende, e é mais ou menos por esse ângulo que se deve enxergar, apesar de eu nunca ter o entendido por completo. Mas eu amo, já amei e ainda vou amar por muitos anos.
Amor é uma palavra banalizada que se tornou foco nos dias atuais. O motivo? Bem, as pessoas ficaram tão interessadas em tentar traduzir o que pensavam em relação à outra pessoa, que se esqueceram o que se passa pelo coração, na verdade é contraditório, afinal, é o lugar mais indicado a se procurar uma resposta. Você não precisa gritar aos quatro ventos que está amando alguém, independentemente de quem seja ou de que grau parentesco tenha. Admito que sempre fui mais de atitudes do que de palavras, o que faz com que me enrole em diversas situações que deveriam ser simples e descomplicadas, mas ainda sim, tenho a certeza de que sinto com muito mais intensidade do que aqueles que vivem falando por aí.

Conhece aquela famosa história de que não se deve comentar quando a felicidade bate em sua porta? Com o amor é a mesma coisa, você não precisa mostrar isso para mais ninguém a não ser quem lhe interessa esse sentimento. É mais ou menos como uma carta. As informações essenciais estão na frente de um envelope completamente lacrado e somente o endereçado deve abri-lo. É íntimo, privado e não requer plateia, muito menos comentaristas. É uma ligação afetiva extremamente frágil, suporta poucos passageiros e pega desprevenido muito outros. Lhe causa diversas outras sensações, mas nunca ouvi falar sobre contraindicações. É livre e não contém classificação indicativa.

Cada vez mais encontro pesquisas sobre o que é o amor, algumas feitas com crianças e suas sinceridades aparentes que nos fazem ficar no chão dependendo da dimensão das respostas, outras feitas com idosos quase na casa dos cem anos, ou seja, pessoas que viveram um século tendo esse tipo de sensação. O problema mesmo é que andamos no meio dos dois grupos, não temos mais aquele brilho inspirador nos olhos e nem completamos tanto tempo vivendo para contar histórias. A minha solução sempre foi aprender com os dois lados e amar de ambas as formas, sem pretensões. Porém, nunca consegui chegar a nenhuma conclusão sobre o que é, apenas sinto e é incrível, não tenho uma explicação melhor do que essa.

Eu aprendi com o tempo, e com a convivência, que existem dois tipos de pessoas amantes. Há aquelas que optam por estarem mais preocupadas em demonstrarem estar felizes, e há os que realmente estão com a felicidade do lado. Eu sempre gostei do último grupo e também sempre fiz parte dele, mas admito que tem dias que a euforia é tão grande, que minha vontade é de gritar para todo mundo ouvir. Me contenho na maioria das vezes, o que não significa que nunca o faça. Sendo assim, ainda acredito que exista um terceiro tipo, que é daqueles que seguem o segundo mas precisam colocar em palavras de vez em quando. O importante mesmo, é poder sentir, com todas as letras, efeitos colaterais e pés nas nuvens.
Esse texto faz parte da blogagem coletiva do mês de agosto do grupo Blogs que Interagem, onde o objetivo é espalhar amor por aí, da forma que preferir, então, ame.

5 coisas que faço quando ninguém está olhando

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A solidão sempre me caiu muito bem, me sinto melhor sozinha com meus próprios pensamentos do que com milhares de pessoas falando ao redor, penso que nunca me encaixo nessas reuniões familiares ou de amigos, não sou muito boa com conversas e muito menos em prender a atenção de alguém. Porém, quando estou sozinha, é outra história, outro ângulo, outro conceito, outras atitudes. Sabe aquela frase do corpinho de dezenove com mentalidade de dez? Ela me traduz em alguns momentos, confesso que tenho a alma bem leve.
É estranho fazer um post tão pessoal, mas vi a ideia em um outro blog e gostei bastante desse tipo de exposição, afinal, pode até conter itens constrangedores, mas convenhamos que tenho certeza absoluta que não sou a única que consegue se divertir sozinha. Existe sim diversos momentos em que nos libertamos e passamos a gostar da própria companhia, principalmente quando ela não envolve cobranças ou decepções desnecessárias. Estar sozinho ou não ter ninguém por perto durante uma sexta feira não significa necessariamente que você é solitário. Parando para pensar e analisar um pouco sobre tudo isso, me dei conta de que sou um tantinho estranha, mas ainda sim separei cinco coisas o que tenho o costume de fazer quando ninguém está olhando, e vim compartilhar com vocês.

Dançar e cantar como se não houvesse amanhã

É tão bom não ter ninguém para se incomodar com a música alta e poder se sentir bem cantando loucamente uma das suas canções preferidas. Criar uma coreografia em frente ao espelho ou sair pela casa fazendo passinhos ritmados é uma delícia. É claro que sempre há a possibilidade de alguém chegar e a vergonha ficar pelo ar, mas é melhor ainda quando essa outra pessoa te acompanha. Inventar uma música aleatória em cima de outra também é uma opção ótima, mesmo quando você não faz ideia do que está cantarolando.

Falar sozinha e responder minhas própria perguntas

Eu não só falo sozinha, como também entro em uma discussão comigo mesma e com pessoas que nunca existiram. Também brigo mentalmente pelas minhas atitudes e faço perguntas que possivelmente já sei a resposta, ou seja, respondo o que pergunto como se estivesse falando com qualquer outra pessoa. Isso quando meu lado sarcástico não resolve dar as caras, porque quando ele aparece, aí sim complica tudo. Todo esse falatório requer expressões faciais, o que me leva a deduzir que fazer isso sozinha é bem melhor.

Escutar a mesma música por horas

Quando você está na companhia de outra pessoa, não pode simplesmente botar a mesma música para tocar trezentas mil vezes como se nada estivesse acontecendo, obviamente ela irá te xingar ou desligar o som com a paciência do tamanho de uma ervilha. Por isso, faço isso quando ninguém está por perto. Ligo o som e deixo repetindo minha música preferida por um tempão, até realmente cansar e querer fazer isso com minhas outras vinte favoritas.

Assistir aquele filme de mulherzinha

Vamos dizer por cima que eu não sou muito de filmes de ação e violência gratuita, tenho uma certa quedinha pelos mais amorzinhos ou de comédia romântica, só que sempre me zoam quando paro para ver um filme assim, então adquiri o hábito de só assisti-los quando não há ninguém por perto, ou quando estou realmente na pior. Não há nada de errado e nem é algo secreto, mas é um item que se encaixa perfeitamente por aqui. Aliás, eu sei que não sou a única que faz isso, já vi muita gente no mesmo barco não querendo admitir.

Fazer caras, bocas e poses em frente ao espelho

Acho que é muito raro encontrar alguém que não faça isso, mesmo que seja tímido ou que morra de vergonha que alguém descubra. Você está andando normalmente pela casa quando passa por um espelho, então para por um segundo e volta até seu reflexo. Daí em diante todas as caras e bocas que já viu pela televisão são uma boa opção de se copiar, isso quando não é um espelho de corpo inteiro, porque as poses também fazem parte desse momento. Se tiver uma câmera na mão, tudo se completa.

Bom é isso. Há mais coisas sim, mas não vou citá-las porque ficaria uma lista enorme. Aliás, acho que esse era um tema do ano passado de um grupo de blogueiros, porém, como não tenho muita certeza, apenas digo que vi por aí e me empolguei em escrever. Vocês também têm algum costume? Espero que sim, afinal, é muito difícil ser normal hoje em dia.

Tag: Viciados em música

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Esses dias fui indicada para responder uma tag musical, bem parecida com uma que já havia respondido por aqui, mas aderi, afinal, música nunca é um excesso. Eu sou literalmente movida por melodias e letras, tenho uma paixão enorme em ficar metade de um dia inteiro só procurando coisas novas. O problema em ser assim, é que quando aparece alguém dizendo que gosta de tal música, você já escutou ela tantas vezes que chegou até a enjoar só de ouvir falar o nome. Porém, pensam que eu desisto assim fácil? No mês seguinte já estou com ela na minha playlist novamente, escutando loucamente.
Duas blogueiras me indicaram, uma foi a Camila, do blog Te Conto Poesia, e teve a Rebeca, do blog Chá de Beira de Estrada. O ideal seria responder em dobro, só que a música é uma coisa muito pessoal, geralmente idealizamos uma específica para cada item e seria estranho colocar duas em cada um. Portanto, desculpem por juntar tudo em um post só, mas acho que assim fica melhor e mais organizadinho. Agora, vamos ao que interessa. A tag consiste em respondermos as perguntas de forma musical, citando uma canção que se encaixe com o que foi pedido. Espero que gostem das minhas escolhas.

Uma música romântica


Não sou especificamente uma pessoa romântica, tenho meus momentos amorzinhos que duram algum tempo e depois são tomados por outras emoções, penso que minha adolescência ainda não me deixou, mas falando no quesito musical, escuto sim muitas canções bonitinhas, e essa é uma delas. Acho que todo mundo já deve ter percebido que adoro as músicas da Meghan, e realmente é a mais pura verdade.

Uma música que te define


É muito difícil escolher uma música que me defina, afinal, são tantas que me representam que é quase uma maldade ter de citar somente uma. A parte mais complicada, na verdade, é conseguir encontrar uma que seja completa e que realmente faça jus ao posto, mas encontrei. Ela me acompanha já faz alguns anos, e nunca enjoei, sempre consigo me identificar com ela, independente da época ou do momento em que a escute.

Uma música que não sai da sua cabeça


São tantas as músicas que ficam grudadinhas na minha cabeça igual chiclete que é quase impossível pegar uma só. Conheci essa música da Carly algumas semanas atrás e desde então não consigo mais parar de cantarolar. O refrão é tão viciante que você se pega cantando em um momento aleatório que não faz sentido algum. Faz parte.

Uma música que quando você ouve, chora


É muitíssimo difícil uma música me fazer chorar, a menos que eu esteja realmente no fundo do poço ou com uma decepção enorme, mas me esforcei um tantinho e me lembrei de uma que me toca bastante por causa do filme em que faz parte da trilha sonora. Eu adoro a música, mas é um pouco triste, tanto na letra quanto na melodia.

Sua música predileta no momento


Sim, essa música tinha que estar aqui justamente nesse item porque sim. Não faz nem duas semanas direito que a conheci, mas já considero minha predileta do momento. Não consigo deixar de escutar um dia se quer, penso que é aquele tipo de melodia que vicia de alguma forma. Não preciso nem dizer o quanto gosto dela.

Uma música que você não consegue gostar


É bem raro eu não gostar de alguma música, apesar de que sou um pouco chata com isso, mas geralmente elas passam pelo meu teste de aprovação, só que essa é uma que reprovou feio comigo. Admito que sei de cor quase todas as letras de funk, mas não sou do tipo que para para ficar escutando, acho que é apelação de mais. Enfim, não consigo engolir essa música.

Cite um trecho da sua música predileta


"I never meant to break your heart. Now, won't let this plane go down
I never meant to make you cry. I'll do what it takes to make this fly"
 
Não sou muito de escolher a dedo uma música predileta, até porque sou muito de momentos, então é difícil eu citar algum trecho específico, então, dei uma olhadinha nas minhas playlists, e optei por citar uma das minhas preferidas. Ela não é a única e certamente nunca será, cada situação minha me faz separar uma música diferente. São tantas.

Sua música brasileira favorita


Eu escuto sim algumas músicas brasileiras, apesar de pouco citá-las por aqui, mas tem uma em especial que sempre vai me acompanhar, seja lá a idade que eu tiver, ela me descreve, me traduz, me faz pensar em um milhão de coisas. É aquela que eu vivo cantando sem nem mesmo ter escutado. Não sei necessariamente o motivo disso tudo, mas é a minha nacional favorita.

Abra seu player de modo aleatório e diga qual é a 5ª música


Conheci essa música um tempo atrás, faz parte dos meus dias por pelo menos uns dois anos. Gosto bastante da cantora, apesar de ter sumido atualmente, e gosto também da música em si. Ela tem um ritmo gostoso de se ouvir, apesar de que a letra é algo bem peculiar.

É isso, espero que tenham gostado. Não vou indicar ninguém porque não tenho muita paciência para isso, afinal, qualquer um pode responder a tag quando bem entender. Deixar aberto é uma opção que me agrada porque não limito ninguém. Então, caso tenham curtido, fiquem a vontade para respondê-la.

Longa exposição e uma criatividade única

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Eu sempre gostei muito de fotografias em longa exposição, acho que é uma das modalidades que mais me chama atenção, sem falar na quantidade infinita de criatividade que você precisa ter para fazer um desenho incrível. Tenho o costume de ficar pela internet revirando sites que falam sobre a fotografia e suas técnicas, no meio de uma busca, encontrei essa série de fotos que levam super a sério as luzes misturadas com o tempo e uma câmera.
Darren Pearsoné o fotógrafo incrível por trás das imagens. Ele juntou sua câmera a uma luz de LED, e desde então cria composições sobrenaturais. Darren passou a aumentar cada vez mais o tempo de exposição, conseguindo assim, fotos tão complexas e bem trabalhadas que mais parecem ser reais. Os desenhos feitos em sua maioria são esqueletos, corpos detalhados e dinossauros. Há também a preocupação com os objetos e o canário em que compõe seu resultado final. Segundo ele, tudo começou quando viu uma fotografia de longa exposição de Pablo Picasso, feita por um fotógrafo da revista Life Magazine. 
O fotógrafo hoje conta com mais de 50 mil seguidores no Instagram e diz que simplesmente se surpreende toda vez que vê a imagem pronta, gosta de olhar por trás da câmera e não saber exatamente o que irá aparecer depois. Porém, cada traço de luz é pensado com o máximo de cuidado, para que a composição seja extremamente bem feita. Para quem não sabe ou não conhece muito bem essa técnica, ela chama-se Light Painting e consiste apenas em ter uma boa câmera que possa ajustar a velocidade do obturador e o diafragma, ter uma lanterna em mãos e muitas ideias na cabeça. Aprendi ela quando estava fazendo aulas de fotografia na faculdade e juro que é muito divertido, tanto o momento em que desenhamos como quando vemos finalizado. Cair na gargalhada é o que mais acontece, mas quando se pensa no quesito mais profissional, as fotografias ficam incríveis.

[642 coisas] Escritas na garrafa

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"Esse papel em que pega nas mãos por agora, é uma folha que trouxe comigo por acaso. Estava estagnada em um dia ensolarado e me rendi à ir até a praia, sentar na areia fofa e observar o horizonte. Essa junção dos mais variados tons de azuis me fascinam, poderia ficar horas admirando as gaivotas voando ou as nuvens se transformando em cenas bonitinhas. Por mais que esteja dia, a lua também está me olhando, fraquinha como quem diz que não é seu melhor momento. Penso que talvez ela seja um reflexo da gente, um reflexo do que estamos sentindo. Eu não sei. Com minhas dúvidas e acertos tortos, ando tentando me encontrar nas palavras para tirar algum conselho delas.
Não era intenção jogar meu coração no mar, mas ele tem um hábito estranho de seguir conforme a maré, se deixando levar pelas coisas boas, se derretendo a medida em que a água o ultrapassa, como um grande quadradinho de açúcar. Acho que isso descreve perfeitamente o que tenho em mente. Eu sou como um grão doce, meu caro, desses que se desmancha por qualquer motivo, ou que se endurece quando mencionado de forma errada. Talvez esse fato explique meu vício por doces, afinal, precisamos nos recompor a medida em que a energia se esgota. Mas lhe digo uma coisa, é difícil ser doce em um mundo tão azedo. É por esse motivo que gosto de juntar as duas coisas. Já provou aquelas balas azedinhas? São ótimas.

Gostaria de lhe contar tantas coisas, tantas experiências grandiosas, só que minha vida anda um tanto parada ultimamente, acho que não consegui pegar o trem com parada obrigatória na felicidade, muito menos entrar nele andando. Fiquei pelo meio do caminho, mas admito que já me acostumei em ser deixada para trás, seja por alguém ou por algo. Mas também aprendi que não devo mendigar absolutamente nada. Competir por um minuto de atenção também nunca foi meu forte, sei muito bem quem consegue me fazer fluir, uma pena mesmo é que seja um número de pessoas tão pequeno. Sinto uma puta saudade de quando era criança e imaginava um mundo paralelo em que todos tinham tempo para os outros.

Na verdade, não sei o motivo de estar escrevendo esta carta, afinal, será que alguém irá encontrá-la? Espero que sim, apesar de não ter nada muito valioso no papel. O dia por aqui está ficando frio e escuro, um sinal pleno do litoral de que a chuva está a caminho. Antes que ela possa borrar minha caligrafia, tenho duas coisas importantes para dizer à quem estiver lendo isso aqui. Uma delas é que o sorriso de uma pessoa é a arma mais valiosa que ela pode levar consigo. Sorria mesmo, para um estranho na rua, para a atendente da sua cafeteria preferida, para o seu chefe mau humorado, para si mesmo. Vai perceber que seu dia irá mudar em quarenta por cento, talvez até mais, e também mudará o dia de outros tantos. Já soube que um sorriso pode ser uma boa ação? Experimente.

A segunda coisa é mais complicada. Tente passar um dia da sua existência dizendo apenas "sim" para as inúmeras perguntas que lhe aparecer. Temos o costume de viver adiando as coisas. Hoje não posso sair para almoçar, estou cansado. Hoje não vou ao cinema com os amigos, tenho que trabalhar amanhã. Hoje não vou me encontrar com ela, posso deixar para outro dia. Não, não pode. Talvez não tenha um outro dia. Você já parou para pensar nisso? Tenho tentado botar em prática, mas sei que é difícil, apenas tente. Essas duas coisas podem mudar sua vida por inteiro, basta saber se é para algo melhor ou para algo pior, mas acredito que nenhum sorriso frouxo se encaixa na segunda opção.

Com carinho, para um leitor de garrafas."

Blogosfera atual X Oldschool

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Mesmo estando pouco tempo ativa na blogosfera, já comentei por aqui que havia criado um blog alguns anos atrás, e senti sim, apesar de tudo, uma grande diferença entre estar por aqui naquela época e estar por aqui hoje. As pessoas mudaram, o público mudou, as postagens não são mais elaboradas com cuidado, o respeito entre um blogueiro e outro virou um abismo quase irreversível. Sei que com o passar do tempo as prioridades vão dando lugar para outras, só que quando isso se torna algo ruim e inútil, de nada vale a pena. Para entender melhor sobre esse assunto, resolvi participar de uma blogagem especial que o grupo Rotaroots propôs, onde o principal objetivo é mostrar para as pessoas o que há de diferente entre a blogosfera de antigamente e a que rege atualmente.
É claro que não sou nenhuma voz da experiência para escrever detalhadamente, mas levando em conta os momentos em que passei dentro de grupos e do próprio blog anterior, consegui assimilar muitas coisas, algumas até bem simples, porém, que fazem uma diferença enorme no quesito de convivência. Listei então, alguns pontos importantes que, por acaso, fazem uma falta enorme hoje em dia. Não sei se todos concordarão, porém, é minha opinião.

Comentários oldschool x atualmente. Antigamente, independente do nicho do seu blog, receber um único comentário era sinônimo de muito amor envolvido. Os blogueiros ficavam loucos por saberem que alguém além deles mesmos liam seu próprio blog, e isso era maravilhoso, tinha uma certa mágica em comentar nos posts das outras pessoas e depois receber um email com a resposta. Hoje, a maioria dos comentários são divulgações, pessoas pedindo para você segui-las nas dez redes sociais em que são cadastradas. Por vezes, nem uma resposta recebemos. Focar no assunto do post? Não, isso virou brega. Aliás, um brega que cairia muito bem se voltasse à moda.

Seguidores oldschool x atualmente. Conseguir um seguidor era a coisa mais difícil do mundo para um blogueiro. Você tinha de escrever um post bonitinho, bem elaborado e de preferência que não fosse parecido com nenhum outro. Ter um seguidor era como ser famoso. Hoje, seguidores são distribuídos de graça em grupos de divulgação, com blogueiros comprando outros blogueiros em troca de um simples número a mais na contagem. A diferença? Bem, esse um a mais não olhará seu blog nem irá interagir com você. Por um mundo com mais seguidores fiéis que sigam porque gostam, e não porque querem que os siga de volta.

Postagens oldschool x atualmente. As postagens eram a chave principal de entrada para conquistar leitores. Se você escrevesse bem e tivesse um bom ritmo de conteúdos originais, conseguia um espaço confortável dentro da blogosfera. Hoje? Juro que não quero desmerecer quem tem um blog de moda, mas realmente é o que mais chama atenção. Se você tem um blog, ele tem que ter look do dia, indicação de esmalte semanal e se ainda sobrar um tempinho, um tutorial de como fazer aquela maquiagem arrasadora. Textos próprios? Ninguém quer ler sobre sentimentalismo. Uma pena.

Layout oldschool x atualmente. O quesito que teve a maior mudança por aqui foi o layout. Não vou ser hipócrita e falar que não ligo para a aparência, ligo sim, adoro ver um blog todo arrumadinho, com um layout organizado e diferenciado, mas nunca deixei de seguir alguém por ter um layout padrão. O conteúdo era o essencial na blogosfera antiga, ninguém se importava muito com a roupinha do blog, afinal, ninguém sabia mexer direito em HTML. Hoje, com tantos tutoriais e templates gratuitos, a aparência de um blog virou o principal.

Blogueiros oldschool x atualmente. Ser um blogueiro se tornou bem generalizado. Desde que você tenha um blog, significa que você já possui esse posto, o que não é errado, apenas equivocado. Sou uma blogueira? Sou. Cumpro com meu status? É aí que entra o problema. Antigamente, significava que você tinha uma ligação com seus leitores e parceiros, não poderia os deixar na mão, nem mesmo em relação a um simples comentário. Ser um blogueiro era sinônimo de cumprir com suas responsabilidades, interagir, participar do mundo da blogosfera. Atualmente, ninguém mais quer ter leitores, só querem números elevados no blog e na página do Facebook. Não há mais amizades, apenas pessoas tratando as outras como se fossem inimigos ou como se estivessem competindo pelo mesmo trabalho. Um blog nunca foi sinônimo de ganhar dinheiro, sempre foi apenas um meio de nos expressarmos. Hoje não é mais por aí.

Últimos filmes que assisti, e gostei

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Sempre faço listas de filmes aqui pelo blog, geralmente citando algumas indicações ou comentando sobre os meus preferidos, porém, dessa vez, vai ser um tantinho diferente. Durante essa semana, me rendi a ver aquelas produções que nunca havia parado realmente para prestar atenção. Umas são mais antigas, outras um pouco mais recentes, mas todas me surpreenderam de uma forma muito positiva. Confesso que são gêneros mais amorzinhos, talvez porque se encaixe no meu momento atual, mas não perdem o charme nem deixam de ser interessantes. Então, sem mais delongas, espero que gostem das minhas indicações.
Será Que? Cá entre nós, ainda não entendi o título do filme, penso que talvez seja muito complexo para mim, mas é incrível. Ouvi falar tanto sobre ele, que esses dias parei tudo que estava fazendo só para analisá-lo. Apesar de sempre ver o Daniel como Harry, ele fez um papel incrível. Não é uma história boba, não tem aquela coisa amorosa que a maioria dos filmes de comédia romântica apresentam. É mais frio, mais calculista, porém, muito bom.

Sinopse: Wallace está sozinho há um ano, após terminar com a namorada depois de vê-la com outro homem. Encerrado o período de luto pelo fim do relacionamento, ele acredita que é hora de seguir em frente. Um dia, em uma festa organizada pelo melhor amigo, ele conhece Chantry. Eles decidem ser apenas amigos, já que ela tem namorado. A partir de então, eles andam juntos por tudo quanto é canto, apesar de Wallace nutrir um sentimento romântico por ela.
Inquietos. Um filme de 2011 que conheci em um dia qualquer em que me sentei para procurar algo de bom no Netflix e me interessei pelo título. Ele tem uma história bem parecida com as do John Green, e talvez por esse motivo tenha me cativado tanto. É um daqueles filmes bonitinhos que você fica com o coração na mão quando termina, mas depois recebe aquele impacto de que tem muita verdade por trás das cenas. O contexto em si é bem trabalhado, não parece uma grande produção, mas é um dos melhores que já vi.

Sinopse: Dois jovens estrangeiros se conhecem de forma inusitada, em um velório. A partir daí, constroem um amor profundo e duradouro. Uma análise sobre a amizade e o amor, que podem ser tão atraentes e verdadeiros como provocativos e agitados, ou melhor, inquietos.
Idas e Vindas do Amor. Sim, é antigo e inclusive já passa em canais abertos, como em uma tarde de domingo, mas nunca havia me prendido até então. Eu queria um filme mais mulherzinha e que pudesse me afogar em brigadeiro junto, e o escolhi. Apesar de ser algo mais bobinho e romântico, mostra o valor das pessoas que temos por perto e daquelas que achamos que realmente são importantes. É um tanto realista.

Sinopse: Los Angeles, Dia dos Namorados. Reed pede sua namorada em casamento. Ele logo deseja contar para Julia, sua melhor amiga, que está apaixonada pelo médico Harrison. Julia trabalha como professora de uma escola, onde estuda Edison. Ele também foi atingido pelo cupido. Edison mora com os avós, Estelle e Edgar, e tem Grace como babá. O casal Willy e Felicia estão apaixonados e demonstram isto para todos. Liz é uma jovem secretária que está envolvida com Jason. Ambos trabalham para Paula, empresária que cuida da carreira de Sean. Kara detesta o Dia dos Namorados. Em um avião estão Holden e Kate, que se conheceram em uma viagem de 14 horas. Em meio a todas estas histórias perambula Kelvin.
Para Sempre Alice. Sempre dou preferência para aqueles filmes de adolescente que nutre uma espécie de coisa boa na minha cabeça, só que esse não tem nada a ver com isso, o que é estranho me encontrar escrevendo sobre o quanto gostei dele. Apesar de entrar no quesito sick lit, ou seja, de um envolvimento mais doentio, a história é interessante. Mas, há um porém, o final não me desceu garganta abaixo. Sabe quando parece que faltou algo? Então.

Sinopse: A Dra. Alice Howland é uma renomada professora de linguística. Aos poucos, ela começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John, fragiliza, ela e a filha caçula se aproximam.
Cada Um Na Sua Casa. Um título atual, enfim. Uma animação bonitinha que apareceu recentemente nos cinemas e que não tive a oportunidade de ir ver quando estreou, tomou conta do meu coração aqui em casa. Os personagens, a história, o contexto e, principalmente, a trilha sonora. Tudo foi muito bem trabalhado e faz qualquer um gostar do extraterrestre atrapalhado, é um daqueles bonecos fofinhos que te fazem se apaixonar.

Sinopse: O planeta Terra foi invadido por Boov, que estão em busca de um novo planeta para chamar de lar. Eles convivem com os humanos pacificamente, que não sabem de sua existência. Entretanto, um dia a jovem adolescente Tip encontra o alien Oh, que foi banido pelos Boov devido às várias trapalhadas causadas por ele. Os dois logo embarcam em uma aventura onde aprendem bastante sobre as relações intergaláticas.
Uma Ladra Sem Limites. Já disse por aqui o quanto a atriz Melissa McCarthy vem ganhando minha admiração, e o quanto os filmes dela tem me chamado atenção. Esse não foi diferente. É claro que a comédia predomina cada cena, e penso que é justamente isso que deixa tudo mais interessante. Há uma cena em específico, que não vou detalhar, mas que certamente é a melhor de todas e faz qualquer um rir até doer a barriga. Não é bonitinho nem romântico, mas há uma certa lição por trás.

Sinopse: Sandy Patterson é um paizão, trabalhador e anda louco por uma promoção para melhorar a saúde financeira da família que vai crescer ainda mais, já que sua esposa está grávida. Quando ele estava prestes a dar um salto profissional significativo, descobre que seu nome está sendo usado indevidamente por alguém em outro estado. Com a polícia de mãos atadas para resolver o seu caso, ele resolve viajar para convencer a pilantra a se entregar. Só que a missão fica ainda mais complicada na medida em que outras pessoas, entre eles um caçador de recompensas, também querem a cabeça dela.

Uma carta para mim mesmo

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Eu nunca fui muito de escrever diários ou em cadernos bonitinhos para um dia desenterrar do fundo do baú e viver dentro da nostalgia, não pense que é bobagem, menina, apenas nunca me senti bem em fazer isso. Você deve conhecer perfeitamente a sensação, mas ainda sim insisto em lhe explicar meus motivos. É mais estranho ainda escrever uma carta para si mesmo, porque, apesar de passar os dias em diálogos solitários, colocar no papel é como se fosse oficializar e concretizar algo que talvez nunca entenderei. Mas ainda assim também me atrevo, porque preciso que compreenda algumas coisas, e que deixe para trás outras tantas.
Talvez quando pegar essa carta em mãos, ela já esteja com o papel um pouco gasto nas bordas e uma coloração amarelada que simboliza seu envelhecimento. Mas eu sei com toda certeza que esse é seu tipo preferido de correspondência. Uma que possa ser lida e relida onde quer que esteja e quando mais precisar. É claro que me parece contraditório escrever uma carta para mim mesmo sabendo que nunca ouvi meus próprios conselhos, mas é que eu ainda tenho um tantinho de esperança que essa sua cabeça dura lhe deixe segui-los um dia. E que por acaso essa teimosia constante também dê uma trégua, porém, penso que isso já é um pouco mais complicado. O Cara lá de cima resolveu fazer jus à astrologia.

Moça, vê se aprende de uma vez por todas que é necessário ter equilíbrio, ou não ter nem um pingo. Há pessoas de todos os tipos e gêneros e gênios. Você vai esbarrar com aquelas mais rasas, que não sabem o valor de um sentimento recíproco. Vai tropeçar naquelas mais fundas, que vivem como se não houvesse um amanhã, e talvez não exista, como diz na música. Essa não é necessariamente a questão, o que eu quero dizer, é que você nunca vai conseguir agradar ninguém. Se for fria vai magoar, se for coração mole vai derreter, e se for uma junção das duas coisas não vai ter um ideal. Que se dane. Se estiver bem, então está tudo certo.

Também precisa relaxar mais, menina. Acredite, não vale a pena deixar a vida te levar, porque as vezes ela acaba levando até mesmo o que não deve. Já imaginou ter nas mãos a melhor coisa do mundo e deixar ela escapar pelos dedos porque não foi firme o suficiente para segurá-la? Arrisque mesmo. Seja careta quando precisar ser. Saiba dizer não quando realmente não quiser algo. Seja brega em relação ao amor. Fale mais, se abra mais. Sabe, se tem uma coisa que aquele tempo de timidez extrema me ensinou, é que nós perdemos muita coisa tentando se encontrar. Você já se encontrou, valorize isso. Tirando a parte de ficar vermelha quando citam seu nome em público, aquela garotinha medrosa não está mais aqui faz tempo. Percebe?

Me desculpe por não ter palavras mais sábias, acho que as perdi pelo meio do caminho, mas você me conhece, sinto mais do que aparento e mais do que consigo colocar em frases. Apenas lhe digo que tenho saudades, mas que não lhe cairia bem ser eu. Tenho um orgulho enorme do que se tornou, mesmo que isso pareça um pouco egocêntrico. Seja feliz, moça. E se não estiver, então corra atrás do que a faz assim. Só te escrevo uma ultima coisa: "Devia ter me importado menos com problemas pequenos. Ter morrido de amor".
Essa carta faz parte do tema do mês de agosto do grupo Mais Que Palavras. Uma pequena família de blogueiros que gostam de se desafiar com a escrita.

Tag: Doenças literárias

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Penso que já devo ter comentado por aqui que não sou muito de responder tags, só que nas ultimas semanas eu fui indicada em alguns que parecem interessantes e não são aqueles clichês fúteis que ninguém se interessa em saber. Uma delas foi essa. Por ser literária e incluir um tipo de indicação de livros da minha parte, achei uma forma legal de falar sobre o assunto. Quem me indicou foi a Luciana, do blog Floreios. A ideia é indicar um livro para as doenças listadas, que se encaixe nos sintomas de cada uma delas.
Diabetes (um livro muito doce): Sou suspeita para falar porque gosto bastante de livros doces, até porque foi o primeiro gênero que realmente conheci e gostei, então é complicado escolher um só de todos que já li, mas observando minha estante, optei pelo mesmo da Lu. Querido John é realmente uma obra bem melancólica, mas admito que sou encantada pela história, tanto no livro quanto no filme. Tenho um certo apego por ele, e pelo autor também, afinal Nicholas Sparks é um dos meus preferidos.

Catapora (um livro que você leu uma vez para nunca mais na vida): Sem sombra de dúvidas eu escolho o Morte Súbita. Não sei se por ser muito grosso ou pela história ser muito enrolada no começo, apenas digo que é um livro que não tenho interesse em reler, perdi a atração que pensava ter quando conheci a história. É claro que o contexto é muito bom, a autora nada mais é do que J.K Rowling, só que algo não mexeu comigo como deveria.
Influenza A (um livro contagioso): São tantas as obras que contagiam, mas pensando bem, acho que Quem é Você, Alasca? foi o mais contagiante que li até hoje. Na verdade, todos os livros do John Green me fascinam de alguma forma, mas esse é o que mais foi contaminando as pessoas ao meu redor. Foram amigos, parentes e até mesmo desconhecidos. E o melhor de tudo, é que todo mundo acaba gostando e indicando também, porque realmente vale a pena.

Insônia (um livro que você virou a noite lendo): A maioria dos títulos que tenho já me tiraram o sono, mesmo que só por uma noite, porém, acho que A Playlist de Hayden foi a que me superei. Consegui terminar o livro de aproximadamente 300 páginas e um dia e meio. A história é tão envolvente que você simplesmente se esquece da vida, ou das necessidades básicas, como por exemplo dormir.
Amnésia (um livro que você leu e não se lembra): 50 Tons de Cinza. Tentei ler a trilogia por inteiro e até consegui chegar na metade do último, só que a história é tão massacrante e monótona que eu não consegui absorver o conteúdo. Por mais que tenha lido, não me lembro de quase nada que acontece, tanto é que, quando estreou o filme, fiquei indiferente com o trailer por não conseguir associar uma coisa na outra. É como se minha memória não conhecesse nem mesmo o assunto principal.

Asma (um livro de tirar o fôlego): Se eu citar qualquer livro nesse item que não seja A Culpa é Das Estrelas, podem ter certeza de que não sou eu escrevendo. É uma obra clichê, modinha, popular, viral e entre outros apelidos, porém, não tenho como largar dela. Acho que passou a ser meu livro preferido entre todos os outros. É aquele que eu cito e indico para qualquer pessoa que me pede uma ajuda, é aquele que eu sei de cor e salteado todas as frases marcantes. É o que me faz dar longos suspiros ao decorrer da leitura.
Má Nutrição (um livro que você esqueceu-se de comer para ler): Extraordinário é o meu livro amorzinho de todo momento. Assim que o adquiri, realmente esquecia de tudo que havia do meu lado. Comer era algo para se deixar para depois. Dormir era desnecessário. Dar uma pausa é para os fracos. Também é uma obra que terminei bem rápido, afinal, as letras são grandes e o ritmo de leitura flui com uma leveza enorme.

Doença de Viagem (um livro que você relaciona com uma viagem): Não me lembro de nenhum específico que se encaixe nesse quesito, mas há um que li durante uma viagem até Curitiba. Um Homem de Sorte foi meu passageiro acompanhante que fez jus ao seu objetivo. Sem falar que consegui terminá-lo antes mesmo de chegar no destino. Simplesmente comi o livro por inteiro sem pensar duas vezes.

É isso, tag respondida. Admito que custei para encontrar alguns que se encaixassem, mas no final deu tudo certo e não vou nem ficar relendo o post para não ter vontade de ficar trocando os títulos. Não há necessidade de indicar ninguém, mas deixo meu convite aberto para aqueles que gostam do tema. Quem se interessar e quiser responder também, sintam-se tagueados.

Hoje tem Blog Day sim

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Vocês sabiam que dia 31 de agosto é considerado o Dia do Blog? É o segundo ano consecutivo que o grupo Rotaroots realiza um tributo ao evento, no intuito de incentivar seus participantes e membros a indicarem seus blogs preferidos, separando-os em algumas categorias interessantes. Ano passado não pude participar, pois ainda não fazia parte dessa família e ainda não estava ambientada nos projetos da blogosfera, mas esse ano vim trazer minha colaboração. A data foi escolhida por conta dos números, já que, se pararmos para analisar com calma, veremos que o número 3108 forma a palavra "blog".
O objetivo de disso tudo, é que blogueiros do mundo inteiro possam separar esse dia para apresentar aos seus leitores outros blogs que merecem ser reconhecidos. Não há trocas, não há cobranças e muito menos interesse envolvido por trás, apenas a ideia de poder homenagear aqueles que cuidam com tanto carinho e paciência dos seus cantinhos. O desafio é citar blogs que se encaixam, em nossa opinião, nas categorias apresentadas, o que totalizaria quinze indicações, mas convenhamos que existe muitos títulos por aí e que eu tenho uma lista de encanto muito grande por cada um deles.

5 blogs que não saem do meu feed

Sou extremamente suspeita para falar de uma categoria assim, até porque, leio muitos blogs e geralmente me identifico com todos eles de uma forma única, cada qual com seu estilo ou opinião. São aqueles que leio sempre. Por vezes, gosto tanto que releio posts antigos mesmo que não tenha nenhuma novidade aparente, e encontro coisas que não havia visto antes. É tipo alguns baús de tesouros perdidos que eu encontro a medida que retorno.

Te conto Poesia,um amorzinhosobre crônicas e textos e projetos incríveis.
Felicidade por Acaso,muitos textos e resenhas para complementar os dias.
Chuva de Jujubas, gêmeacom relação à opiniões e pensamentos compartilhados.
Nova Perspectiva,opiniões próprias e muitos textos para reflexão.
Deveras Sente,  muito amor para distribuir e um ombro para quando precisar.
Letras na Gaveta,uma mistura de tudo que for bom, incluindo textos e dicas valiosas.
Café de Beira de Estrada,meu outro amorzinho que sabe falar sobre tudo e mais um pouco.
Multiplicando Sonhos,textos e dicas e muita inspiração envolvida.

5 blogs que conheci em grupos de interação

Como não me lembro de ter conhecido nenhum blog em específico lá no Rota, achei melhor trocar um pouquinho a categoria para aqueles que conheci em grupos de interação, afinal, é humanamente possível conhecer diversas pessoas incríveis em grupos assim.

Bela Psicose,um blog sobre tudo e que me inspira sempre.
Grande Galáxia,menino das diversas reflexões, muita música e coisas boas.
48Janeiros,extremamente boa com palavras e textos incríveis.
Floreios, uma fofura que tive oportunidade de conhecer e que consegue colocar tudo no blog.
Meia Hora em Paris,menina das mil e uma utilidades que sabe fazer tudo muito bem.
Bilhete da Garrafa, uma ruiva teatral que escreve maravilhosamente bem.

5 blogs para sair da rotina

É claro que quando somos de um determinado nicho, nossa primeira intuição é seguir blogs que falem do mesmo assunto, porém, eu penso que não sei falar sobre muitos temas que me agradam, então procuro quem realmente consegue fazer isso e deixar meu dia mais completinho. São aqueles que também vivem abertos quando estou na internet, mas voltados para outros nichos.

Fleur de Lune,minha jornalista que sabe falar sobre tudo que por acaso não consigo.
Dicas de Garota, penso que o nome do blog já diz tudo né?
Galeria Clichê, outro blog amado que conseguecolocar em prática o que não sei.
Sonhos de Giz,mil e uma utilidades, principalmente para quem tem blog.
Agridoce Cereja,moça que mistura tudo de bom em um lugar só.
Sobre Caracóis,minha inspiração constante sobre qualquer assunto.

Era para ser somente cinco em cada um, mas percebem que eu não consigo deixar ninguém de lado? Peço desculpas caso não tenha citado alguém, só que é difícil incluir todo mundo, mas sintam-se envolvidos. E se você ainda não fez sua lista do Blog Day, ainda tem tempo e pode apoiar a causa. Espero que tenham gostado das indicações.

De malas por aí: Florianópolis

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Na maioria das vezes, tenho o costume de colocar nesse quadro lugares que eu gostaria de conhecer um dia, porém, fiquei com uma vontade imensa de citar minha cidade, afinal, ela é considerada um dos melhores pontos turísticos por algum motivo, então, como sei que o sul do país não é muito valorizado e muito menos de conhecimento geral, resolvi incluí-lo por aqui. Florianópolis, ou também Flonópx, como seus fiéis habitantes costumam chamar, é nosso destino desse mês. 
Floripa é a capital do estado de Santa Catarina, considerada uma das cidades com a maior qualidade de vida e a capital brasileira com maior índice de desenvolvimento humano. Geralmente associada às suas inúmeras praias e às estações do ano caracterizadas, apesar de o segundo item andar em processo de mudanças de alguns anos para cá, já que o aquecimento anda extremamente elevado e o frio não é mais tão rigoroso. A cultura local é basicamente composta pela culinária exótica, pela arquitetura colonial, pela pesca e folclore, que gera uma grande massa de turistas curiosos. A cidade vem crescendo aos poucos, se tornando a segunda casa de muitas pessoas que buscam uma vida melhor e mais tranquila.
Seus maiores pontos turísticos são a Praça e a Ponte Hercílio Luz, juntas. A praça possibilita uma visão ampla de toda baía sul e norte da cidade, assim como uma bela panorâmica da ponte mais conhecida, e comentada, do lugar. Logo à frente também há o Parque da Luz, adotado por muitos moradores locais como uma opção de lazer, mas também palco de muitos eventos ao ar livre. Tal parque era um antigo cemitério e há lendas de que restos mortas ainda habitam a área verde, o que de todo é verdade, já que existe uma possível declaração de que nem todos os corpos foram retirados de lá. Mas segundo experiência própria, nenhum esqueleto irá puxar o pé de ninguém. Sem contar que é um lugar ótimo para um descanso.
Ainda para os que gostam de calmaria, há a famosa Praça XV, bem no centro de Floripa. Árvores históricas e enormes são cultivadas em todo seu redor, bancos de madeira estão localizados pelo meio e músicos e artistas buscam inspiração por lá. Há muitos museus históricos também, a grande maioria em suas perfeitas condições, reformados e muito bem vistos por quem quer que os contemple. Um importantíssimo é o Museu de Arte, criado por artistas, escritores, intelectuais e jovens na década de 40, com o objetivo de agitar a cidade. Para os que curtem história, ainda há a possibilidade de visitar o Museu Histórico de Santa Catarina, também conhecido como Palácio Cruz e Sousa. 
Seria uma ironia fazer um post sobre a cidade e não citar nenhuma das praias populares, afinal, elas são literalmente lotadas de pessoas, principalmente nas férias e feriados, quando os turistas resolvem acampar na areia fofa. A Praia dos Ingleses é uma das mais conhecidas dos moradores, muito procurada pelo seu famoso "centrinho" onde encontra-se de tudo, desde festas até objetos colecionáveis e sorveterias com os mais variados sabores. Outra que também faz jus ao seu posto é Jurerê Internacional. Para quem olha de fora, parece muito um bairro qualquer de um país internacional, o que explica seu nome. As casas da região são impecáveis, em sua maioria sem portões ou muros, com uma consciência ambiental inspiradora. As festas e os restaurantes de luxo podem ser percebidos de longe.
E para finalizar com chave de ouro, é claro que preciso falar sobre o Mercado Público. Uma construção que já foi reformada milhares de vezes e abriga diversos comerciantes de todos os tipos. Algo como "CD/DVD/CD/DVD"é música para os ouvidos de quem circula por lá. Na ala central pode-se encontrar todo tipo de comércio, incluindo artesanato e vestuário. É um indispensável ponto de encontro, principalmente para turistas. Enfim, espero que tenham gostado de conhecer minha cidade um pouquinho mais. Ela não tem tantos pontos bonitos quanto as outras já citadas por aqui, mas tem sua importância. Ainda há muitos lugares que eu poderia falar, como os shoppings, os teatros e os fortes, porém ficaria um post muito extenso, então, caso tenham interesse, posso fazer uma segunda parte. Aliás, para quem quiser se situar um pouquinho mais no post, pode dar uma olhadinha nessa página aqui, pois ela é repleta de coisas que só quem é um manezinho da ilha conhece. Ah, e não esqueçam de provar uma pureza com coxinha.

Das séries que acompanho

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Depois de fazer um post sobre meus casais favoritos das séries e sobre algumas populares que nunca assisti, a pedido de uma leitora, vim trazer minha lista de seriados preferidos. Alguns já foram citados aqui pelo blog, mas como nunca entrei em detalhes específicos sobre eles, resolvi tirar um tempinho para falar de cada um em particular. É claro que vocês já devem ter percebido a importância de determinados títulos para mim, até porque vivo repetindo quando foco nesse assunto, mas nunca é um exagero poder indicar alguma coisa legal.
Glee tem de ser o primeiro da lista. Conheci a série quando estava entrando no ensino médio, por meio de um amigo próximo. Ele vivia comentando sobre ela e sobre o quanto se identificava com os personagens, até que um dia resolvi tirar minha própria conclusão sobre isso e, bem, devem imaginar que não consegui mais largar mão dela. Me decepcionei muito com as últimas temporadas sim, depois da morte do Cory todo o enredo acabou danificado. Eu tinha aquela sensação de que haveria um história super bonita por trás dos vai e vens do casal, e então ele foi embora e ficou um vazio imenso no meio. Ninguém consegue substituí-lo. Mas fico feliz em dizer que o último episódio foi lindo, assim como a homenagem ao nosso Quarterback. O que mais me agrada no seriado é justamente não ter nenhum personagem principal. Todos são.
Friends, é um dos que comecei a ver e parei e depois voltei a ver novamente e parei. Até que, enfim, terminei. Com tantas temporadas e tantos episódios, fica um pouco complicado desapegar depois que termina, afinal, você passa um tempo da sua vida acompanhando os personagens e suas histórias. Quase se sente parte da família. Mesmo depois do final, a audiência ainda é enorme, justamente por ser um dos melhores seriados já criado. Sem falar dos atores, que por si só já possuem um currículo impecável. Eu simplesmente adorava ver, rir das piadas sem graça, sofrer junto nas diversas situações. Também não posso deixar de citar os cenários impecáveis.
Revengeé minha série amorzinho até certo ponto. "Como assim?", simples, eu detestei uma temporada inteira. Sabe quando você espera que um personagem em específico faça uma diferença significante no seriado, mas quando ele aparece tudo se torna a coisa mais chata do mundo? Então. Apesar disso, foi uma das poucas que consegui acompanhar no ritmo certo, sempre em dia e sem atrasos, talvez pelo interesse ser maior em saber o que iria acontecer no episódio seguinte. A história é ótima e tem um elenco incrível, com atores que sabem representar muito bem seus papéis e que fazem jus a personalidade de cada um. Fiquei um pouco triste quando soube que seria cancelada, mas convenhamos que foi melhor assim.
New Girlé um seriado que comecei a ver alguns episódios aleatórios, mas admito que gostei bastante. Ele é um pouco mais mulherzinha e até de uma história mais boba, porém tem uma certa lição, uma certa comédia por trás. Corrigindo, muita comédia. A maioria das falas da Jess são cômicas, principalmente quando ela resolve expor seus pensamentos mais íntimos. É impossível ver um episódio sem cair na gargalhada por algum motivo, mesmo que seja o mais ridículo possível. Penso que é justamente por isso que me prende e me faz querer continuar assistindo. Muitas pessoas não gostam da série, não sei por quais motivos, nunca tive curiosidade em perguntar, mas particularmente me agrada.
The Big Bang Theory também é uma que comecei a assistir por acaso e acabou me chamando atenção. Vou confessar que morro de amores pelo Sheldon e pelas suas teorias complexas esquisitas e bem elaboradas. Ele é simplesmente o melhor personagem, com todo sarcasmo do mundo e toda ironia que lhe cabe. A sensação que tive no primeiro episódio, foi que ele era uma versão masculina de mim. Bazinga! Deixando as bobeiras de lado, eu realmente me identifiquei muito com a série e sempre tento acompanhar quando tenho um tempinho de sobra. 

Não tenho uma lista muito grande, na verdade ela é bem pequena comparando com as outras pessoas viciadas, mas, de qualquer forma, espero que tenham gostado. Vocês costumam acompanhar muito seriados? Ando querendo aumentar minha quantidade de títulos guardados, mas acabo sempre adiando por receio de não conseguir acompanhar. Triste realidade.

Tag: Trechos de músicas

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Percebem como ando em um clima de responder tags? Ultimamente andam aparecendo aos montes e admito que tenho gostado de todas elas, afinal, como já havia falado em um outro post, elas não são superficiais e muito menos fúteis, são algo legal de responder e que acabam chamando atenção por você levar um tempão para selecionar uma resposta que se encaixe nos quesitos. Essa que vou responder hoje, foi criada pela Raissa, do blog O Outro Lado da Raposa, mas quem me indicou foi a Lettícia, do Fleur de Lune. A tag consiste em escolhermos um trecho de uma música para cada item proposto, sempre com a ideia de que a música escolhida realmente possa representar o que está pedindo.
As regras são simples e não há como errar, mas vou confessar que demorei bastante tempo para separar os trechos certos, ainda mais quando se tem tantas opções envolvidas. De qualquer forma, consegui terminá-la. Vi mais de uma forma de responder, mas optei por não colocar o vídeo da música, afinal, está pedindo apenas uma parte dela, sem falar que ficaria super carregado sem necessidade alguma. Então, vamos ao que interessa.

Um trecho que te emociona: não sou muito de me emocionar com músicas, apesar de que muitas melodias são tão melancólicas e tristonhas que isso acaba passando para quem as escuta. De qualquer forma, achei melhor escolher uma que realmente tenha esse feito sobre mim e logo me veio em mente uma bem antiga que me toca de certa forma até hoje.
"Smile, though your heart is aching. Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky. You'll get by"
Smile - Charles Chaplin
Um trecho alegre: não vou conseguir responder com nenhum outro trecho que não seja de Happy, que por acaso é o mesmo que a Lettícia citou quando respondeu essa tag, mas vou roubar dela porque é a que melhor se adapta aqui. Mas preciso dizer que enjoei em um nível altíssimo dessa música e não consigo mais escutá-la.
"Because I'm happy, clap along if you know what happiness is to you
Because I'm happy, clap along if you feel like that's what you wanna do"
Happy - Pharrell Williams 
Um trecho que você não consegue cantar: fiquei em dúvida se colocava alguma do Eminem ou se colocava alguma da Nicki Minaj. Vamos confessar que ambos falam extremamente rápido e com uma habilidade impressionante. São raras as músicas de um deles que consigo cantarolar sem ficar para trás ou sem me perder no meio de uma frase.
"No, I ain't much of a poet. But I know somebody once told me
To seize the moment and don't squander it
Cause you never know when it all could be over tomorrow
So I keep conjuring"
The Monster - Rihanna feat. Eminem
Um trecho que fale de comida: a primeira música que me veio na cabeça quando li essa proposta, foi um meme bem popular que viralizou assim que surgiu, só que eu não quero estragar com o item, então fui procurar alguma outra nas minhas músicas e achei essa.
"Sugar, yes please. Won't you come and put it down on me
Oh right here, cause I need little love and little sympathy"
Sugar - Maroon 5
Um trecho que descreva um momento da sua vida: são tantas que descrevem tantos momentos. Não sei separar uma específica que englobe tudo que se passa na minha vida, mas me recordo de algumas que realmente marcaram determinadas situações e escolhi uma delas.
"Ninguém merece ser só mais um bonitinho
Nem transparecer consciente inconsequente
Sem se preocupar em ser, adulto ou criança"
Máscara - Pitty
Um trecho que fale o nome da música: é difícil escolher uma em específico, até porque, muitas músicas possuem o próprio nome na letra, porém, há também tantas outras que não consegue-se nem relacionar uma coisa com a outra, é complicado, mas escolhi essa da Meghan só para não perder o costume de viver escutando-a por aí.
"Hey, no you ain't the perfect match for me
But you were so close my Mr. Almost"
Mr. Almost - Meghan Trainor
Um trecho que diga exatamente o que você pensa: outro quesito que me pareceu complicado de responder, mas que na verdade é bem simples. O problema mesmo é que penso muitas coisas sobre muitas coisas, mas tentei focar no geral e incluir tudo aquilo que penso sobre tudo em um único trecho, o que é raro, mas não impossível.
"Tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente, veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende, Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo, quem acredita sempre alcança"
Mais Uma Vez - Renato Russo
Um trecho de uma música que você sabe e sempre fica na sua cabeça: não tem uma música que eu conheça que não fica na minha cabeça, acho que seria milhões de vezes mais prático eu responder com alguma que não fica, mas não vou burlar dessa vez. Apesar disso, me lembrei de uma que anda permanecendo diariamente na minha cabeça.
"Take me down into your paradise. Don't be scared cause I'm your body type
Just something that we wanna try. Cuz' you and I"
Cool For The Summer - Demi Lovato
Seu trecho favorito: por gostar tanto de músicas internacionais, provavelmente devem imaginar que meu trecho de música preferido é internacional também, mas estão redondamente enganados. Eu tenho um amor enorme por uma música brasileira em especifico e vivo com ela na cabeça, cantando ou indicando para alguém.
"Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração"
Epitáfio - Titãs
Bom, é isso. Como de praxe, vou ignorar a regra de indicar alguém, mas fiquem a vontade para respondê-la caso se interessem. Não foi tão difícil o fato de apontar algum trecho, mas sim de imaginar se ele pode ou não resumir tudo que precisa na categoria em que está incluído. Espero que tenham gostado e que tenham imaginado alguma música para cada um dos quesitos.

6 coisas que só quem tem irmão entende

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Hoje é comemorado o Dia do Irmão e, para quem não sabe, eu me encaixo sim nesse grupo por ser a caçula da família, ou seja, tenho um irmão mais velho furioso por me ter por perto incomodando-o o tempo inteiro, mas é só amor envolvido mesmo. Apesar de não ter me programado para fazer um post em homenagem, resolvi escrever algo simples que possa resumir exatamente a sensação de se ter um irmão e, claro, fazer com que os outros entendam o motivo pelo qual comemoramos esse dia.
Tem coisas que só quem tem um irmão por perto, ou mais de um, consegue compreender na vida. Mas vamos deixar bem declarado uma coisa por aqui, irmão não é só de sangue, então se você tiver um amigo que considere tanto ao ponto de vê-lo como parte da família, ele pode sim se encaixar e fazer um papel incrível nesse quesito. Assim como irmãos de meio sangue, onde têm o pai em comum e a mãe não, ou vice versa. Há inúmeros tipos de irmandade, e todas elas são perfeitamente válidas. Pensando em tudo que citei e em todas as situações que já vivenciei com meu irmão, fiz uma pequena lista de vantagens e desvantagens em se ter um bolinho da mesma forma por perto.

Pagar os mesmos micos familiares

Aquelas famosas frases clichês de reuniões familiares como "e os namoradinhos?" ou "nossa, como você cresceu" são quase um ritual sagrado, é impossível não se escutar coisas desse tipo no Natal ou em domingos chuvosos, porém, quando se tem outra pessoa no mesmo barco, micos como esses são divididos igualmente e não cai somente para você.

Ter alguém em quem jogar a culpa

Sempre que acontece algo errado a culpa vai para cima de alguém em específico, mas quando se tem um irmão com quem dividir a responsabilidade, tudo se torna muito mais divertido, porque você nunca tem cem por cento de certeza se foi mesmo você que estragou tudo ou se teve uma ajudinha extra e nem percebeu, de qualquer forma, sempre terá alguém para incluir no meio, por mais que a pessoa não tenha nada a ver com a situação.

A bagunça sempre é em dobro

Mãe que é mãe sabe exatamente do que se trata. Tudo é em dobro. É roupa em dobro, comida em dobro, besteiras em dobro e, óbvio, bagunça também. Você começa com uma brincadeira inocente, aí seu irmão segue o ritmo da zoeira e rola guerra de travesseiro, lutinha no meio da sala, apresentação de danças exóticas, risadas estranhas. É.

Ter alguém para brigar e depois morrer de rir pelo mesmo motivo

Coisa de irmão, sabe? Vocês discutem, se estapeiam, puxam o cabelo um do outro, falam alto, brigam, mas depois passa a raiva e vocês se olham na cara um do outro e começam a rir descontroladamente pelo mesmo motivo pelo qual começaram a brigar. Vai entender. Mas que fique claro que eu sempre estou certa.

Brincadeiras ridículas viram parte da rotina

Piadinhas internas, brincadeiras de soquinho, vozes engraçadas, micos peculiares e dancinhas constrangedoras são apenas algumas das brincadeiras que passam a ser cotidianas para quem tem irmãos. Por passarem tanto tempo juntos, acabam criando uma relação afetiva que qualquer ser humano possivelmente normal teria vergonha. Os micos também se encaixam plenamente por aqui, afinal, as pegadinhas também são bem frequentes e cada vez mais constrangedoras. Para o alvo, claro.

Ter alguém para amar e odiar ao mesmo tempo

É uma relação de ódio e amor que ultrapassa qualquer entendimento. Uma hora tem gritaria, na outra é calmaria. Tem dias que você e seu irmão não se dão bem, tem outros que vivem grudados. Tem momentos que discordam de tudo e de todos, e tem momentos que assinam embaixo. Tem horas que você não aguenta e se irrita, mas ele se irrita junto também. Não sei explicar, mas sei que é uma junção das duas coisas, mas tudo bem, vocês se entendem mesmo assim e não vivem sem o outro.

Projeto 6 on 6: Poesia

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O tema desse mês foi bem diferente do que estava acostumada com relação à fotografia, ou seja, se tornou um desafio imenso eu consegui conciliar uma foto que representasse uma poesia. É claro que o objetivo é justamente esse, conseguir usar a criatividade para fazer uma boa seleção de imagens que condizem com o esperado. Juro que estava quase desistindo quando me lembrei de uma segunda opção que, por acaso, eu mesmo tinha levado a ideia no grupo. A de fotografar algo que pudesse representar alguns trechos de poesias separadas.
A parte mais complicada foi de encontrar cenários que tivessem alguma relação, mas, enfim, consegui. Talvez não tenha ficado cem por cento bonito e representativo, mas tentei e acho que é isso que importa. O meu tempo escasso também foi um grande problema, porque mudar sua rotina de uma hora para outra é mais difícil de se acostumar, mas prometo que isso não irá interferir no projeto e muito menos no blog. Nosso grupo optou por deixar em aberto, então quem quisesse usar a foto como uma representação, estava tudo bem, e quem quisesse usar a foto como um todo de uma poesia, também. Escolhi a primeira opção.
 "Flores são flores, vivas num jardim
Pessoas são boas, já nascem assim
Flores são flores, colhidas sem dó
Por alguém que ama e não quer ficar só."
Cazuza - O Assassinato da flor
"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar no sonho que se tem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vais ser alguém"
Renato Russo - Mais Uma Vez
"O que quero é um sol mais sol que o Sol,
O que quero é prados mais prados que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores que estas flores.
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira"
Alberto Caeiro - Poemas Inconjuntos
"Por favor, deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota dágua"
Chico Buarque
"Carpe diem quam minimum credula postero.
Aproveite o dia de hoje e nada espere do dia seguinte."
Horácio - Odes
"Amor é dado de graça, 
é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. 
Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.
Amor é primo da morte e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor."
Carlos Drummond 

Não tenho certeza se as fotografias ficaram boas. Parando para olhar no post, penso que poderia ter me esforçado um pouco mais com relação à criatividade, mas ainda estou pegando o jeito. Espero conseguir fazer um dia um post desse projeto e depois falar que gostei de todas as imagens. Mas, enfim. Deem uma olhadinha nos outros blogs participantes: Love Is Colorful, Nanda Zanella, Fleur de Lune, Pump Color e Chuva de Jujubas. Espero que tenham gostado.

[642 coisas] Nós complicamos tudo

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Conhece aquela história de que o amor não tem nada de difícil e nós é que o complicamos colocando milhares de obstáculos pelo meio do caminho? Devo dizer que concordo plenamente, e que não fazemos isso somente com relação ao amor, mas também com a vida, com nossas escolhas, com nossas atitudes, com nosso dia a dia. Colocamos diversos segundos planos espalhados por aí, sempre com um pé atrás, com uma indecisão no peito, com aquela pitada de "eu sei que isso vai dar errado". E dá mesmo. Se torna errado porque, antes mesmo de dar certo, já temos um plano para cada letra do alfabeto.
Sempre fui de ter uma lista para as inúmeras possibilidades do destino, dessas que você imagina exatamente o que pode acontecer nas mais diversas situações e tenta encontrar uma solução para cada uma delas, com direito a comentários nas entrelinhas para ter cem por cento de certeza de que nada poderá te fazer abalar. O problema, meu caro, é que o seu final feliz nunca vai ser nenhuma das opções listadas, e aí, na onda de não saber o que fazer e ficar perdido entre inseguranças e zonas de conforto, você joga tudo para o alto com medo do que tem pela frente. Nós complicamos sim, não venha me dizer o contrário se sabe da verdade.

Tem coragem de me responder, sem pensar muito, em quantas vezes disse um sim querendo dizer um grande e negativo não? E quantas vezes disse não querendo dizer um belo sim? E quantos convites recusou por estar acomodado em um domingo à noite? E quantas declarações deixou guardadas por medo de não ser recíproco? E quantas pessoas você perdeu por não saber lidar com opiniões adversas? E quantas vezes deixou seu lado amedrontado falar mais alto? E quanto tempo gastou com pessoas que não valiam sua atenção? E quanto tempo nem se deu ao trabalho de estar livre para aqueles que mereciam um carinho seu? E quantas vezes tentou mudar por outra pessoa? E quantas vezes tentou se recuperar depois disso? Quantas vezes deixou de correr um risco?

Não escrevo para ser politicamente correta, se quisesse realmente isso, iria cursar psicologia e tentar entender a mente do ser humano. Escrevo isso para mim mesmo, para me lembrar do quanto atrapalho minha própria vida, seja com atitudes ou com cenas melodramáticas completamente desnecessárias e fora de contextos. Eu complico meus relacionamentos, tenho o costume de acreditar em quem não devo e desacreditar de quem vale a pena. E isso não quer dizer no sentido amoroso, digo no geral mesmo, para qualquer espécie que se aproxima de mim. Complico minhas escolhas também, digo sim's enquanto gostaria de dizer não's e vice versa, criando um abismo enorme entre o que quero e o que acho certo. O bom mesmo é que consegui mudar esse sentido e tenho dado mais razão ao coração, tenho deixado ele falar alto e fazer com que os outros o escutem também.

Nossa vida é tão pequena, tão curta, tão breve. Mas por que diabos vou guardar mágoa de alguém se posso andar por aí com a alma leve? Por que iria querer vingança se posso virar a página? Doeu? Doeu, e é isso, vai continuar doendo se você quiser, mas também pode permitir-se separar um dia para libertar toda essa dor. Se for preciso chorar, que chore então, qual é o problema? E se precisar dizer algo, que diga, não espere alguém fazer isso por você e te tirar a chance de ter um potinho de felicidade nas mãos. Por que complicar tanto se podemos descomplicar? Já é tudo tão escasso.

Desenhos com gostinho de infância

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Vi em um blog, que por acaso foi o Bilhete da Garrafa, um post sobre as aberturas dos desenhos antigos que fizeram parte da vida de muitas pessoas durante a infância. Gosto tanto da ideia de separar e relembrar dessa época, que acatei e vim deixar a terça-feira de vocês mais animada, literalmente, com alguns desenhos antigos que fizeram história, e que, se duvidar, ainda encantam muita gente. É claro que há inúmeros desenhos por aí e é quase impossível eu conseguir me lembrar de todos, mas liguei a televisão um dia desses e a deixei em um canal de desenhos qualquer, o que, por ironia, não são poucos os que transmitem animações. Isso me inspirou de certa forma a montar esse post.
Pinky e o Cérebro. Um desenho de 1995 que tinha um dos melhores bordões televisivos. "Cérebro, o que faremos amanhã à noite?""A mesma coisa que fazemos todas as noites Pinky, tentar conquistar o mundo". Eu repetia isso sempre que assistia a algum episódio e adorava me entreter na história. Pensem comigo, uma animação sobre dois ratos de laboratório que usam sua própria gaiola como base para planos mirabolantes e complexos, com o intuito de tentar conquistar o mundo. Que ideia genial. Por que nunca pensei nisso?

Du, Dudu e Edu. Juro que passei a amar balas de caramelo depois de ver esse desenho. Quando era pequena, vivia pedindo para minha mãe comprar a bala que aparecia nos episódios, e me decepcionava quando ela chegava em casa com um quadradinho pequeno de caramelo. Mas tudo bem. Convenhamos que é impossível não gostar das zoeiras dos três, principalmente quando tem uma pitada de inocência em tudo.

Coragem, o Cão Covarde. Se eu tinha um medo absurdo desse desenho, até mais do que de filmes de terror? Capaz. Por que um cachorro que vê demônios e fantasmas horríveis iria assustar uma criança né? Bobeira. Deixando de lado o sarcasmo, apesar de ver o desenho com as mãos tapando os olhos, eu adorava e não gostava de perder nenhum episódio em nenhum dia, mesmo que estivesse passando reprises. Ainda vou ter um cachorro com esse nome.

A Vaca e o Frango. Eu detestava esse desenho com todas as minhas forças, até o dia em que um canal resolveu fazer maratona dele e eu tive que ver o dia todo. Passei a gostar depois disso, obrigada Cartoon. Se pararmos para analisar, é um mundo bem estranho dentro de uma animação. Uma vaca é irmã de um frango e ambos possuem pais humanos. Sem falar que há também uma representação do demônio, mais conhecido como Bum de Fora. O-K-A-Y.
As Meninas Superpoderosas. E mais uma vez o dia foi salvo pelas Meninas Superpoderosas. É rara encontrar alguém que nunca tenha ouvido isso em algum momento da infância. Eu sou a Lindinha, e se quiserem brincar podem ser os outros personagens e aí salvaremos cidade de Townsville. Parei. Mas admito que quando era menor e sentava para ver, eu fingia ser uma das personagens e me imaginava salvando as pessoas dos monstros que apareciam. Era tão bom.

Bob Esponja Calça Quadrada. Meu desenho preferido de todos da lista é esse. Ainda paro tudo que estiver fazendo se vejo que está passando em algum canal, mesmo já tendo visto todos os episódios de todas as temporadas, se é que isso existe em desenhos. Se eu canto a abertura junto, loucamente e como se não houvesse amanhã? Óbvio. "Vocês estão prontas crianças?""ESTAMOS CAPITÃOOO". Para quem conhece um pouquinho mais, também não posso deixar de citar sobre a música do Amendobobo que fica grudada na cabeça igual chiclete.

CatDog. Não conheço muita gente que via esse desenho, poucos são os que pergunto se conhecem e me respondem que sim, mas também era um dos meus preferidos. Outra ideia brilhante: envolver um gato e um cachorro no mesmo corpo. Inimizade para quê? Não tinha isso. Uma pena que tenha durado tão pouco tempo, mas o bom é que ainda repisam alguns episódios lá uma vez ou outra e pode-se matar a saudade um pouquinho.

Hey Arnold! Um dos meus queridinhos de todo dia de manhã cedo. Pegava meu cobertorzinho e ia direto para sala vê-lo. Os episódios eram bem pequenos, então passava de dois a três seguidos, o que era a maior alegria. Eu tinha um caso de amor e ódio por ele, porque detestava e gostava da menina ao mesmo tempo. Se bem que ela também era bem indecisa, mas de qualquer forma, sinto falta.
Johnny Bravo. Meu boy magya da infância. Eu amava ver o desenho, apesar de que agora, parando para analisar, ele parece muito com aqueles caras viciados em academia que se esquecem de malhar as pernas. Tudo bem, vai, não reparamos nisso quando somos crianças. Mas também é um dos que não gostava de perder nenhum dia, estava sempre firme e forte acompanhando, até mesmo doente. Coisa de guri pequeno, ou guria, no caso.

As Aventuras de Tintin. Preciso admitir que não suporto a nova versão de Tintin, não consigo nem parar para ver um episódio se quer, acho que perdeu a essência e se tornou a coisa mais chata possível, mas eu amava a versão antiga, o desenho mesmo em si, os personagens e até as histórias sem sentido. Gostava de altar a escolinha só para poder ver o desenho, era meu xodozinho.

Pokémon. Comecei a assistir esse desenho porque o pessoal aqui em casa gostava de ver também, então foi uma espécie de passagem de geração para geração. Sempre quis ter uma pokébola que jogaria no chão e diria alguma coisa para que surgisse algum bichinho esquisito que dentro com poderes especiais e que se tornaria meu melhor amigo. Todo mundo pode sonhar né? Eu tinha um amor enorme pelo Pikachu e pelo Jigglypuff, queria tê-los na vida real.

O Laboratório de Dexter. O Dexter me lembrava muito meu irmão, assim como eu lembrava muito a menina, acho que por isso peguei uma certa afeição pelo desenho, mas confesso que não acompanhava sempre, poucas vezes assisti os episódios e hoje quase nem me lembro dos que já vi. Não foi uma animação que me prendeu como as outras, foi meio que só uma forma de passar o tempo e não ficar no tédio enquanto esperava a comida ficar pronta.
Snoopy. Meu outro amorzinho. Apesar de pouco ver os desenhos, porque nunca sabia direito em que horário era exibido, sempre acompanhei as tirinhas e histórias em quadrinhos do desenho. Foi meu primeiro contato com pensamentos explícitos, poeticamente falando, afinal, era um cachorro que tinha opiniões incríveis. Charlie Brown também surgiu depois de muito tempo, mas acabou conquistando mais ainda o público que acompanhava.

Animaniacs. O último da lista também é um dos mais importantes, aliás, um dos primeiros que conheci. Animaniacs era um daqueles desenhos que você via a qualquer hora do dia e adorava. As histórias eram pequenas e passava de três a quatro episódios seguidos. O personagens faziam tanto sucesso que eu cheguei a comprar inúmeros bonecos miniaturas, sem falar nos bichinhos de pelúcia. Bate uma saudade.

Corrida Maluca. Eu não era muito fã dessa animação, acho que por ser quase sempre a mesma coisa, não me prendia muito a atenção, mas se tem uma coisa que eu nunca me esqueci foi a famosa abertura. Aquela música não sai da minha cabeça por nada, e me traz algumas lembras nostálgicas muito boas. Sem falar que eu gostava das tiradas daquele cachorro.

A Pantera Cor de Rosa. Não consigo não pensar em algo "sensual" e não imaginar a música desse desenho no fundo, de zoação mesmo. Apesar de ser um desenho bem silencioso e conter mais atos do que falas, o que na verdade é bem raro, também encantou muita gente só pelos personagens. É difícil encontrar alguém que não conheça ou que nunca tenha ouvido falar.

Acabou e ficou uma lista bem grande, mas, cá entre nós, ainda faltou alguns títulos, porém vou deixar para uma próxima, quem sabe até lá me recordo de mais algum. Vocês também sentem saudades de algum desenho em específico? Penso que todos que citei eram meus companheiros e admito que ainda os vejo de vez em quando. Quem nunca?
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